segunda-feira, 7 de dezembro de 2009











About Rob Landeck

BIOGRAPHY

Rob is a 37 year-old artist residing in Fredericksburg, VA. He is a graduate of Virginia Commonwealth University, with a B.F.A. in Art Education. Rob has been in a number of exhibitions around Fredericksburg, Richmond, VA and the Washington D.C. area. He currently has a studio at Liberty Town Arts Workshop in Fredericksburg.



ARTIST STATEMENT

Music, to me, is directly related to the process of art-making. It is art. Elements of art such as rhythm, repetition, balance, harmony, and unity are applied to music as well. So, in short, music and musicians are largely influential in my art. The expression or feeling that musicians can create, touch people even if they do not realize it. These artists understand and convey their feelings through their art. I am trying to capture some of this emotion while also paying homage to them in my paintings.

Rainer Landeck's Portfolio




Rainer Landeck's Free Artist Portfolio

Welcome to Rainer Landeck's Portfolio. Browse Landeck's body of work: The artist Rainer Landeck was born in Bremerhaven/ Germany, 1960. Today he works and lives in Hanover/Germany.
Landeck`s expressive paintings,drawings and sculptures of the late eighties became in the following years more and more a realistic style of painting.
Nevertheless, simultaneous to those he was still creating abstract paintings and those paintings that combine different painting traditions, which were discussed as realistic or abstract art.
To understand the contradiction of the complex reality he permanently searched for a new way of expression and so created a series of different and well-rounded paintings.
On the occasion of ...

PALÁCIO SOTTO-MAYOR


Propriedade particular, foi mandada edificar por Joaquim Sotto-Mayor, no início do séc. XX. Trata-se de uma luxuosa vivenda de estilo francês, projectada por Gaston Landeck, com fachada sumptuosa, integrando-se em amplo espaço verde.
Para a decoração interior contratou alguns dos melhores artistas da época, destacando-se Dórdio Gomes, Joaquim Lopes e António Ramalho, podendo ainda referenciar-se algumas peças de mobiliário.
Rua Joaquim Sotto-Mayor - Figueira da Foz.
Muito humildemente, da terra nasci e à terra regressarei.(07/12/2009)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

As palavras que nunca te direi

Ajuda-me; lava a loiça; arruma; dá banho à bebé; leva o cão à rua; faz o jantar; vamos às compras; gosto tanto daqueles sapatos; preciso mesmo de uma mala; o meu perfume acabou; baixa a tampa da sanita; vamos almoçar aos meus pais; faz a cama; passa a tua blusa a ferro...Estas e muitas mais palavras fazem com que qualquer um fuja a sete pés de uma vida a dois!

Diálogos entre mãe e filha IV

À noite antes de adormecer, tal como habitual, leio-lhe uma história de encantar. Depois, despeço-me.
Eu- Vá filha tapa-te bem que está frio.
Eva- Mãe mas não vás já dá-me mais um beijinho para matar as saudades.
Eu -(Risos)Saudades?! Está bem. (Entretanto volto a dar mais uns beijinhos longos)
Eva- Mãe Carina, esses são poucos e as saudades são muitas. Dá-me mais.
Eu -(Mais risos)Vá Eva temos de dormir, está tarde e amanhã é dia de irmos para a escola. (Entretanto repito a dita cena de beijos, abraços, cócegas...)
Eva- Mãe, tu não compreendes que só à noite as saudades não morrem.

Diálogos entre mãe e filha III

Eu- Então filha como correu o teu dia na escola?
Eva- Bem.
Eu- Não aconteceu nada?
Eva- Sim, fiz muitas coisas: jogos, ginástica, música...mas também senti saudades.
Eu- Saudades? Da mãe?
Eva- Sim, tuas mãe. Nós somos amigas.
Eu- Sim muito amigas. A mãe pensa sempre em ti.
Eva- Então, se tu pensas em mim, eu sinto saudades, somos amigas e eu amo-te somos lésbicas!
Eu- Lésbicas? Não. Somos mãe e filha. Agora não compreendes mas quando cresceres a mãe explica melhor o que é que essa palavra quer dizer.

Diálogos entre mãe e filha II

Eu- Filha sabes dia 18 não vou puder ir à tua festa pois a mamã tem de ir trabalhar e não pode faltar.
Eva- Não faz mal.
Eu- Mas não te preocupes, vamos convidar os avós para te irem ver.
Eva- Mãe, estou tão feliz, a minha avó e o meu avô vão-me ver, assim não fico sozinha...

Diálogos entre mãe e filha I

Eu- Olha Eva já viste a Lua está tão linda hoje. Está Lua cheia.
Eva- Lua Cheia?!Mãe não é Lua Cheia, é Lua círculo. Olha bem...
Eu- (Mil risos)Tens Razão filha! Lua círculo.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

by Jostein Garden

"Talvez sonhemos durante a noite para preencher o vazio do dia-a-dia."

Out 2003

Tenho vontade de gritar mas não tenho voz.

Há voltas que me deixam tonta de tantas saudades....

Acordo um dia de manhã, não há sol, o tempo está meio cinzento como se tivesse sido pintado com aguarelas. Saio de casa e mal bato a porta para não incomodar os vizinhos. Pego no carro e aí vou eu para mais um dia...na cabeça mil perguntas sem uma resposta. Paro no barco aqueles escassos minutos e fico à toa sem saber em que lugar sentar. Ao meu lado estará sempre alguém, alguém com tão estranho com uma vida tão estranha, tão estranha quanto a minha! O dia fica sempre mais cinzento quando estranhamos algo. É sempre estranho estranhar!O tempo de viagem termina mas nem por isso deixo de estranhar. Alguém respira, pensa, age, observa, lê, fixa, fala, adormece...ao meu lado. Faz tantas coisas que eu estranho de tanto estranhar. Lá saio finalmente a passo acelerado natural da cidade de Lisboa e corro sem necessidade de tanta presa para o eléctrico. Apanho-o e vou finalmente para um dos locais que outrora fora especial. Desculpem mas sou tão agarrada ao Passado como sou agarrada ao café. Saio e lá ando eu por ruas que outrora andava feliz da minha vida com uma importante camarada de tão escassos anos. Um anjo perdido algures... A vida realmente é um circo onde todos os dias ora somos malabaristas ora somos palhaços. Eu feita palhaça lá me dirijo para a minha escolita onde a saudade me aperta vagarosamente o coração e me faz faltar o ar. Custa-me imaginar que talvez tenhas estudado ali camarada, imaginar que naquelas ruas outrora fostes tão feliz. Custa-me relembrar as nossas conversas, saídas, noitadas de estudo árduo, concertos, bebedeiras, cigarritos na praia... sempre entre lágrimas e imensos sorrisos. Custa-me ir ter contigo todos os dias e saber que jamais te irei encontrar. Custa-me pensar que ainda continuo a sentir a tua falta e que sempre que não falo com ninguém sobre isso me caiem lágrimas de Inverno rigoroso pela face. Acima de tudo, custa-me saber que esse condutor que te vitimou não era ilusionista. É impossível não te ver por ali, parece que insistes aparecer por todo o lado. Há coisas incríveis e até nas paragens me dás pequenos sinais. Hoje mudaram a publicidade e apareceu o nome do teu perfume favorito. Como alguém dizia, pormenores, pormenores que fazem a diferença, que aumentam a minha saudade. Quem me dera receber um abraço agora. Vamos a Palma de Maiorca? E se alguém inventasse uma máquina de viajar no tempo? A vida dá tantas voltas que às vezes ficamos tontos!
12/11/2009

O que gosto de ouvir, o que me dá alguma tranquilidade...

http://www.rodrigoleao.pt/RodrigoLeao.Pt.aspx#/Home

Pensamentos de uma Grande Mulher FRIDA KAHLO




"Bebo para afogar as mágoas. Mas as danadas aprenderam a nadar."

"Sinto-me mal, e ficarei pior, mas vou aprendendo a estar sozinha e isso já é uma vantagem e um pequeno triunfo."

"Eu sou a desintegração."

"A mim já não me resta a menor esperança... tudo se move ao compasso do que encerra a pança..."

"Espero alegre a saída e espero nunca voltar."

''Ele leva uma vida plena, sem o vazio da minha. Não tenho nada porque não o tenho.''

''Me parece que a coisa mais importante na Gringolândia é ter ambição e se tornar 'somebody', e francamente, não tenho a menor ambição de ser ninguém.''

[Frida não gostava dos EUA, a quem chama sempre de Gringolândia. Acha os 'gringos' , como diz, 'arrogantes de nascença'.]
''Acho que é melhor nos separarmos e eu ir tocar minha música em outro lugar com todos os meus preconceitos burgueses de fidelidade.''

''Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?''

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Procuro-te- BRINCADEIRINHA

Procuro homem sério para relacionamento a longo prazo. Perfil do candidato: perna falsa para ter de a tirar antes de dormir, tal como uma mulher tira as suas meias de liga; olho de vidro; cara laroca, e dentaduras para não haver o perigo de dar mordidelas marotas (daquelas gostosas), a meio do nosso momento... de SONO claro! Se tiver o perfil indicato marque já a sua entrevista, caso contrário, não olhe para MIM!

COLAR DE PÉROLAS

De vestido preto comprido desenhando as curvas do corpo, ela sai apressada. Os caracóis soltos sapateiam ao ritmo dos seus passos. Nos pés uns saltos altos guiam-na a qualquer lugar onde tu possas estar.
O salão estava cheio mas mesmo assim ela chamava a atenção cegando a vista de quem queria ser visto por ela. Lola, gostava de dançar com a anca enquanto andava, de mostrar o peito com um sorriso maroto num decote em V e, de dar sorrisos espontâneos.
Finalmente, chegas. Ali trocam palavras carinhosas, e o desejo aumenta enquanto a comida desaparece. Na sobremesa prometem um mundo inteiro de amores eternos impossíveis. (Sim, todos nós sabemos que existem momentos de felizes, agora amor eterno isso é paradoxal!)
De seguida, quase que se queimam com o café com tanta paixão, a necessidade de se amarem mais uma vez é cada vez maior. Pagam a conta e saem, é altura de irem mais uma vez a um Motel.
No quarto pétalas vermelhas por todo o lado embelezam o tamanho de tanta paixão, uma banheira redonda cheia de água pronta a receber dois corpos mais uma vez, uma garrafa de champanhe e duas taças altas de vidro fino, uma cama feita com uns lençóis escuros, do tamanho da noite que os esconde, e por fim, umas frutas para no final saciar a fome.
Ele despe-a lentamente deleitando-se como um artista quando aprecia uma obra de arte. Ela em movimentos lentos deixa-se levar como se uma valsa viesse tocando baixinho do seu coração, e todo o seu equilíbrio hormonal descontrola-se, a respiração altera-se, e começa a tocar-lhe mais e mais… as mãos não param, o desejo é ainda maior. Amam-se e voltam a amar-se, não fosse a vida tão passageira…
(2007.02.16)

Monêpa

De pele fina com um olhar perdido ela tentava esconder o seu medo. Estava num local desconhecido, alheio a toda a sua vida Ela não pertencia ali, aquele lugar nem sequer a sabia receber.
O tempo passava, ela não entendia nada, apenas sentia estar só e distante. Olhava à sua volta e tentava (re)conhecer alguma semelhança com o seu passado, com o dia de ontem, mas nada! O nada era muito maior,ocupava o seu olhar e enchia a sua cabeça com o vazio. Enquanto isso, o medo apoderava-se do resto do corpo.
De pele fina com um olhar perdido ela dançou ao som do silêncio de braços dados ao medo, até olhar o vazio pela última vez. 06/01/2005

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Trabalho de Escrita Livre de uma aluna- 8 anos

"A amizade são duas flores, entre ervas, a brincar ao sopro do vento". T. 15/12/2008

Para ti...

"A amizade são duas flores entre as ervas a brincar ao sopro do vento."
T.8anos 15/12/2008
Parti o meu coração em três:
um é meu, outro é dela, outro de quem o apanhar.
Não me empurres.
Não me sufoques.
Deixa-me voar...
Sou libelinha atenta a todo o olhar.
Gosto de ti.
Gosto de mim.
Gosto de te abraçar.
Gosto daquele beijo que me destes ao luar.
Não penses em mim a toda a hora pois adoro poder voar.
Gosto de ti.
Gosto de mim.
Gosto de ver o luar.
Dás-me um beijo, uma carícia que não me impede de voar.
Parti o meu coração em três:
um é meu, outro dela, outro de quem o apanhar.

27/10/2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sem título

A nossa vida termina muito antes de um último suspiro.27/09/2009

Pensamento

Sempre que sentimos saudades é porque perdemos um pouco de nós aqui ou ali...set09

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.

Pablo Neruda
Dois amantes felizes não têm fim nem morte,
nascem e morrem tanta vez enquanto vivem,
são eternos como é a natureza.

Pablo Neruda

É Proibido

É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Pablo Neruda

O teu riso

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.

A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.

Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.

Pablo Neruda
A timidez é uma condição alheia ao coração, uma categoria, uma dimensão que desemboca na solidão.

Pablo Neruda

Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

Pablo Neruda

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O amor é fodido (Miguel Esteves Cardoso)

«Eu amo-te!», gritei.
«O que é que isso tem de extraordinário?», respondeste beijando-me pela primeira vez.
«Para ti pode não ser extraordinário mas para mim é.»
«Cala-te. Sabes lá se eu gosto de ti também...?»
«Gosto! Foi o que disseste. Foi..."gostar" o verbo que empregaste. E eu não tive coragem de explicar-te que como tu gostas de mim, eu gosto de ananás, de sair à noite, de comprar azulejos em antiquários. Gosto de restaurantes à beira-mar quando acordamos às cinco da tarde e somos os últimos a almoçar ou os primeiros a jantar, nunca fica exclarecido. Por estas e por outras estarás sempre eu contigo e tigo com mim. Tornaste-me num perito da saudade, num impróprio para consumo. E eu nem te pedi nada. Não fui eu quem falou primeiro em ser feliz. Vendo bem, as pessoas não são felizes. Sofrem sim de uma doença boa, que é a ideia da felicidade. Com quê. Com quem. Quando. Mas porquê ninguem pergunta. Que pena. São nove da noite e eu pergunto-me: porque é que fodes o amor? E respondo-me: porque não resistes. Tem de haver escombros. Tem de haver esperança. Tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz. E pronto Teresa, fazes-me acreditar que um homem desapaixonado é que é um verdadeiro homem. Como nos filmes. Durão. Porque em contrapartida os que dizem que te amam são moles e meninas. Mudam de voz. Fazem olhos de perdigueiro. Começam a gostar de doces. Têm ciumes. Têm filhos. São mamãs sem mamas. Não. Esquece. Tens talento mas eu quero ter a angustia ou o prazer de te provar que ainda temos muito tempo. E se o amor é fodido, peço-te, deixa-me continuar a fodê-lo contigo.»

SAUDADE

Sou uma infeliz que vagueio pelas ruas da vida à procura. Procuro-me, procuro-te e não me encontro, não te acho. Observo o vento e sinto a chuva. Sinto o calor das roupas quentes no corpo mas o vazio nenhuma consegue aquecer. Levanto-me da cadeira e ela arrefece tal como a tua presença no meu passado. Sou uma infeliz nestas ruas onde não me encontro...Monotomias ridículas em cada esquina que nos impedem de sentir o vento a brincar.
07/08/2009

Pensamento Budista

A nossa existência é transitória como as nuvens de Outono. Observar o nascimento dos seres é como olhar os momentos da dança. A duração da vida é como o brilho de um relâmpago no céu, como uma torrente que se precipita montanha abaixo.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Não se calem...

Calam-se as vozes, cala-se o vento , cala-se a esperança! Não deixem que isto aconteça. Não se calem!!! Basta de injustiças.